Por outro lado, ele atacou também “os filhotes e netinhos do carlismo que têm muita dificuldade de se afirmar no atual contexto de bancarrota deste campo que por décadas oprimiu o nosso povo.”
Como única proposta realmente nova no cenário político de Salvador, afirmou que “nesta perspectiva, apresentaremos um programa de contraponto à atual gestão, a ser reconstruído pelas lideranças do movimento sindical, popular, estudantil, dos sem teto, de mulheres, de negros e negras, GLBTT, portadores de deficiência, assim como pela intelectualidade progressista. Esta proposta inicial tem para nós quatro eixos fundamentais: 1) Desenvolvimento sustentável; 2) Prioridade para as políticas sociais em campos como a saúde, educação, transporte e moradia; 3) Gestão radicalmente democrática e 4) Inspiração nos 500 anos de resistência negra, indígena, feminina e popular, entendendo o grande peso da questão étnico e racial quando levamos em conta o perfil marcadamente afro-descendente da população de Salvador.”
Mas a proposta não deve ser somente do PSOL, pois “tais eixos serão pautados nos encontros com os companheiros do PSTU e do PCB e dos militantes dos diversos movimentos sociais tendo o sentido de retomar a verdadeira frente de esquerda, a Frente de Esquerda Socialista, para tratar com a firmeza necessária as questões que interessam em especial população negra e oprimida de Salvador, apontando a relação que estas têm com a política de exclusão dos governos Wagner e Lula e afirmando que apenas a participação direta do nosso povo na luta política nos garantirá conquistas".
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