segunda-feira, 6 de abril de 2009

Para os meliantes, tudo. Para Protógenes, a lei

Aurelio Laborda

Fui um dos fundadores do PT na cidade de Itabuna, em 1981. Nunca houvera sido filiado a qualquer Partido. O PT me encantou pela sua origem, forjada na luta dos trabalhadores, e por empunhar a bandeira da ética na política e do combate à corrupção. Desde a campanha eleitoral que resultou na primeira eleição de Lula, o PT passou a fazer questão de mostrar-se igual aos demais Partidos e acabou por trocar o fome zero pelo ética zero, Recentemente o PT e outros Partidos, aliados e "não aliados", entraram em polvorosa com o resultado das investigações do corajoso Delegado Protógenes Queiroz e trataram logo de criminalizá-lo, fazendo uma "cortina de fumaça" em torno dos crimes de Daniel Dantas e sua gang. O PT e o relator da CPI dos grampos, Nelson Pellegrino, que foram vítimas de grampos ilegais, promovidos pela então Secretaria de segurança pública, Katia Alves e pelo Senador ACM, acabaram por livra-los do processo e este último tambem da cassação. A população, estarrecida, passa a indagar o porquê desse comportamento de dois pesos duas medidas. A razão é óbvia e muito simples: ACM queria apenas chantagear adversàrios e Protógenes quer levar a sério o combate à corrupção. Hoje o lema do PT é: a Sarney, Fernando Collor, Jader Barbalho, Romero Jucá e outros meliantes, tudo. A Protógenes a "lei".

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