domingo, 1 de junho de 2008

O “Toma lá, Dá cá” de (alguns) de Todos Nós

O PT de Salvador saiu da sua prévia buscando alianças de qualquer jeito. Não há mais nenhum critério que norteie a busca de apoios do que a possibilidade de juntar votos e tempo de televisão e rádio. O candidato petista, Walter Pinheiro, depois de defender com unhas e dentes a continuidade do PT na administração de João Henrique (onde o partido tinha quatro secretarias e 300 cargos de confiança até o mês de abril), agora joga pesado para atrair alianças com tudo o que há de direitismo político e falta de ética disponível na Bahia, para conseguir derrotar o mesmo João Henrique. E ressalte-se que o cargo político mais importante que o PT tinha na prefeitura era o de Secretário de Governo, exercido por Gilmar Santiago, que era o cargo de articulação política de João Henrique e foi indicado pelo próprio Pinheiro. Este, até dois meses atrás, estava de olho na eleição para uma das vagas do senado em 2010 e dobradinha com Geddel Vieira Lima, o patrono de João Henrique.

Para esta ofensiva, conta com a máquina do governo do estado, cujos recursos públicos ficam à mercê de interesses privados menores. Sim, porque não há mais questões ideológicas ou políticas de cunho popular em jogo. Só grupos de interesse.

O governador Jaques Wagner, enquanto declara que não se mete no assunto eleitoral, comanda o “toma lá, dá cá” da Bahia de alguns de Todos Nós.

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