terça-feira, 26 de maio de 2009

PM’s demitidos fazem algumas perguntas a Wagner

Em entrevista concedida ao jornal A Tarde, Wagner, mais uma vez, desqualificou o movimento sindical baiano. O ex-sindicalista afirmou ser “burrice” o travamento do tráfego pelos Sindicato dos Rodoviários que exigiam melhores condições salariais. Além disso, admitiu ter sido contra a greve dos PM’s realizada durante o Governo de César Borges, atualmente na sua base aliada, afirmando que a liberdade sindical de quem se responsabiliza pela segurança do estado tem que ser limitada.
A ASPOL, composta por diversos demitidos pela greve de 2001, cobra até hoje o cumprimento da promessa de Wagner de readmitir os policiais penalizados pela mobilização. Um dos sindicalistas, José Lourenço, chegou até a participar do programa político de Wagner durante a campanha de governador em 2006, reclamando da perseguição dos pefelistas (atual DEM) e exibindo contracheque de PM para mostrar que, na época, o salário dos soldados baianos era um dos piores do Brasil. Wagner assumiu que não dará salvo-conduto a qualquer um, dizendo que irá fazer uma análise caso a caso.

Porém, depois de todas essas declarações, algumas perguntas, feitas por um dos demitidos, ficam no ar:

Engraçado, na época o então candidato não comentou conosco sobre a quebra de hierarquia. Por quê??

E porquê a promessa se não poderia reintegrar??

E porquê não disse a Dias na campanha que se fosse eleito não reintegraria os PM’s? Será que o próprio não acreditava na vitória ou sempre achou que eramos massa de manobra??

E a fuga do pós-greve, quem nos deu apoio logistico??

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